Publicado: janeiro, 2022
Certamente, você já deve ter observado ou já ouviu falar que, recentemente, o Facebook alterou seu nome para Meta.
Mas, você sabe o porquê dessa mudança?
Segundo seu fundador, Mark Zuckerberg, essa alteração aconteceu para que a empresa atingisse um novo patamar no mercado das mídias sociais.
“Hoje somos vistos como uma empresa de mídia social, mas em nosso DNA, somos uma empresa que constrói tecnologia para conectar pessoas, e o Metaverso é a próxima fronteira, assim como a rede social foi quando começamos”.
Mark Zuckerberg
Assim como o Facebook, outras empresas também estão mergulhando a fundo nesse novo universo, e dentre elas, destacam-se: Nvidia, Microsoft, Nike e Banco do Brasil.
Mas, antes de nos aprofundarmos na importância do Metaverso para as empresas de tecnologia…
Resumidamente, Metaverso é um novo espaço que permite a integração entre o mundo real com o virtual. Basicamente, nesse universo, poderemos realizar praticamente as mesmas atividades que já executamos no mundo real, como: estudar, trabalhar, comprar imóveis, nos relacionar e por aí vai.
Esses ambientes são construídos por tecnologias que incluem realidade virtual, hologramas e realidade aumentada, e para ter acesso a eles, se faz necessário o uso de fones de ouvido de realidade virtual, óculos de realidade aumentada e aplicativos de smartphone.
Alguns jogos já incorporaram alguns conceitos de Metaverso em suas plataformas, tais como: Second Life, Roblox e Fortnite. Todos eles utilizam VRChat, que é um canal que permite a comunicação direta entre seus usuários, por meio da criação de avatares que reproduzem as vozes e os gestos.
Algumas preocupações e críticas surgem quando o assunto é realidade virtual, e a principal delas envolve a distorção ou percepção da realidade por parte dos usuários devido à permissão que esse universo tem em adaptar o mundo virtual com base na cultura e crença de cada pessoa.
Ou seja, viver em um mundo feito especialmente para você, com certeza o tornaria mais tendencioso. Não é mesmo?
Outra preocupação envolve o vício do usuário, considerando que, atualmente, esse já é um problema quando falamos de mídias sociais, onde o uso excessivo tem causado danos mentais e físicos por um período prolongado de tempo.
Mas como tudo nessa vida, os benefícios desse novo universo também são vários.
Um exemplo bem interessante são as videoconferências que se tornaram primordiais neste período de pandemia da Covid-19.
Atualmente, quando temos uma reunião agendada, participamos dela de forma binária. Isso quer dizer que você tem interação somente enquanto está dentro da reunião. Ou seja, uma vez que ela acaba, você retorna ao seu ambiente silencioso, sem nenhuma comunicação com outro colega.
Com o Metaverso, a proposta é revolucionar as empresas, onde será possível criar ambientes virtuais iguais aos que temos de forma presencial. O usuário, após uma reunião, poderá continuar no ambiente coorporativo, interagindo com os colegas e realizando atividades que rotineiramente realizaria no ambiente real, como andar pelos corredores, tomar um café, visitar salas e ambientes diversos e voltar a se sentir parte de um ambiente que tanto fez falta nesses dois últimos anos.
No ramo das lojas on-line, a mudança promete ser ainda mais radical, o que dificultará a sobrevivência daqueles que possuem uma loja física.
Já pensou comprar roupas, experimentando e vendo exatamente como ela fica em seu corpo sem precisar sair do sofá da sua casa? Perfeito né? Com o Metaverso, isso será possível!
Quando falamos em valor de mercado, uma pesquisa realizada com especialistas pela revista Forbes afirma que, caso essa tecnologia cumpra suas promessas, ela pode valer tanto quanto a IoT (Internet das Coisas), cujo valor global projetado para 2026 ultrapassa a marca dos US$ 1,3 trilhão.
Apesar de promissor, para que o Metaverso se torne realidade, existe um longo caminho a ser percorrido. Em primeiro lugar, temos o desafio socioeconômico, pois para que os usuários tenham acesso a esse universo, torna-se necessária a aquisição de ferramentas de realidade aumentada e, no Brasil, infelizmente esse acesso ainda está focado em um grupo seleto de pessoas, o que dificulta a consolidação desse novo espaço.
Outra questão é a evolução das tecnologias e do 5G. Para que essa experiência seja factível e funcione conforme o planejado, será necessário criar novas linguagens de programação e novos programas computacionais, avançar no desenvolvimento de aparelhos de realidade virtual e aumentada e, principalmente, desenvolver e estimular a formação de mão de obra especializada.
Mas vamos combinar que é muito interessante ver para onde estamos caminhando, né?
Talvez, neste momento, já seja legal pensar: sua empresa está pronta para entrar no Metaverso ou você precisa de uma ajudinha para contratar profissionais que estejam dispostos a entender um pouco mais sobre esse universo para poder te ajudar com essa missão?
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